Eu lembro do meu primeiro Dia dos Pais sem um pai. Talvez você se lembre também. Por trinta e um anos eu tive um dos melhores. Mas, agora ele já se foi. Ele está enterrado debaixo de um carvalho num cemitério do oeste do Texas. Parece estranho ele não estar mais aqui. Talvez seja porque ele nunca se ausentava. Ele estava sempre por perto. Sempre disponível. Sempre presente. Suas palavras não eram nada peculiares. Seus feitos, embora admiráveis, nada de extraordinário. Mas, sua presença se foi. Como uma lareira aconchegante numa casa grande, ele era uma força constante de conforto.
Ele me vem à mente sempre. Quando sinto o cheiro da loção de barbear “Old Spice”, eu penso nele. Quando vejo um barco de pesca eu vejo seu rosto. Eu ouço a risada dele. Ele tinha uma risada patenteada que vinha com um sorriso largo e sobrancelhas levantadas. E eu sabia que sempre que precisasse dele, ele estaria lá. Como uma lareira aconchegante.
Tradução de Dennis Downing
de “Dad Time”
em inglês “A Father’s Day Remembrance”